O consumo de eletricidade no inverno aumenta em vez de cair! O Brasil pode considerar a retomada do horário de verão
Embora o consumo de eletricidade do Brasil flutue entre 2024 e 2025, a demanda por eletricidade permanece alta mesmo nos meses mais frios. Também em 2024, a demanda nacional por eletricidade permanece alta mesmo durante os meses mais frios. Isso ocorre principalmente porque quase não há inverno real em 2024 e a temperatura não cai significativamente ao longo do ano. Muitas partes do Brasil têm experimentado ondas de calor contínuas e repetidas de alta temperatura, o que levou ao uso generalizado de aparelhos elétricos, como condicionadores de ar e ventiladores em muitas partes do Brasil. Embora o nível de consumo nos meses de inverno deste ano tenha caído em comparação com o verão, ele ainda permanece em um nível alto, refletindo uma tendência preocupante de aumento do consumo de eletricidade. As estatísticas mostram que o consumo de eletricidade no inverno de 2025 superou o maior recorde de consumo no mesmo período de 2024. Em 2025, várias frentes frias fortes atingiram o sul, sudeste e partes das regiões centro e oeste do Brasil, causando uma queda acentuada na temperatura. Diante do frio intenso, alguns moradores e empresas passaram a utilizar aquecedores de água elétricos (operando em potência máxima) e aquecedores elétricos em grandes quantidades. Esses aparelhos consomem muita energia e têm um impacto significativo na demanda de energia em residências e empresas, o que também mantém a demanda de eletricidade alta durante o pico do inverno. Essa comparação mostra que o sistema elétrico brasileiro está enfrentando uma pressão crescente, que não é mais significativamente aliviada pelas mudanças sazonais. Seja calor extremo ou frio, a demanda de eletricidade não cai tanto quanto no passado durante o inverno, mas mostra uma tendência de aumento ano a ano. Atualmente, há preocupações com a tendência da demanda de eletricidade no segundo semestre deste ano, especialmente no início de 2026, quando o verão brasileiro será o período mais quente da história. Se a demanda de eletricidade continuar a aumentar, a rede elétrica nacional do Brasil poderá enfrentar o risco de dificuldades no fornecimento de energia durante os períodos de pico de demanda. Outro grande problema no fornecimento de energia é a falta de linhas de transmissão suficientes para transportar a energia eólica produzida no Nordeste do Brasil para os principais centros consumidores de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Diante dessa situação, a discussão sobre o restabelecimento do horário de verão voltou a ser uma opção para aliviar a pressão sobre a geração de energia do sistema elétrico. Embora o horário de verão possa não representar uma grande economia no consumo total de energia, ele reduz a carga na rede elétrica durante os períodos de pico de demanda. Ao adiantar os relógios, algumas atividades noturnas podem ser realizadas com luz natural, reduzindo a necessidade de uso de eletricidade para iluminação no início da noite, quando a demanda por eletricidade costuma ser maior. No entanto, o pico de demanda por eletricidade tem sido gradualmente deslocado para o meio da tarde devido ao uso intenso de equipamentos de ar-condicionado e ventilação, o que enfraqueceu o efeito real do horário de verão. Se o governo planeja restaurar o horário de verão entre 2025 e 2026, a decisão deve ser tomada com antecedência. Isso envolve ajustes técnicos e operacionais em muitas áreas, como transporte aéreo, serviços bancários e sistemas de transporte público. O horário de verão não é apenas uma simples questão de “adiar os relógios”, é também uma decisão estratégica que pode ajudar a mitigar o risco de sobrecargas de energia no contexto da crescente demanda do sistema elétrico.
Lula critica novamente o sistema de trabalho “trabalhe seis dias por semana, descanse um dia”: Ele espera alcançar um verdadeiro equilíbrio entre trabalho e vida
Em 11 de julho, o presidente Lula voltou a criticar publicamente o sistema de trabalho de “seis dias por semana, um dia de descanso” previsto na legislação trabalhista brasileira, ou seja, o sistema de trabalho de seis dias consecutivos por semana e um dia de descanso. Ele afirmou que trabalhadores e empresários deveriam se reunir para “explorar” uma jornada de trabalho mais flexível. “A humanidade não aceita mais o sistema de trabalho de seis dias por dia. Precisamos criar um novo sistema de trabalho com horários mais flexíveis, porque as pessoas querem passar mais tempo em casa e cuidar mais de suas famílias”, disse Lula. Lula se manifestou publicamente sobre o assunto pela primeira vez em 1º de maio, Dia do Trabalho deste ano, quando propôs o “aprofundamento da discussão sobre o sistema de seis dias por dia”. Na cerimônia de lançamento do plano de distribuição de verbas para as vítimas do rompimento da barragem de Mariana, em Linhares, Espírito Santo, em 11 de julho, Lula destacou que os trabalhadores de hoje não podem mais tolerar o modelo de trabalho de “acordar às cinco da manhã, ir para casa às sete da noite e trabalhar seis dias por semana”. “Os jovens de hoje não querem mais viver assim. Como governo, precisamos estudar isso. Precisamos usar as universidades, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e todas as instituições trabalhistas para trabalharmos juntos e propor uma nova forma de trabalhar para o Brasil, que dê mais mobilidade e liberdade ao nosso povo”, acrescentou Lula.
Produção de motocicletas no Brasil dispara no primeiro semestre deste ano
No primeiro semestre de 2025, a produção de motocicletas no Brasil atingiu 1.000.749 unidades, um aumento de 15,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) em 11 de julho. Somente em junho, o Brasil produziu um total de 154.113 motocicletas, um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024, mas uma queda de 10,7% em relação a maio de 2025. Marcos Bento, presidente da Associação Abraciclo, afirmou: “A indústria brasileira de motocicletas continua operando a plena capacidade para atender à demanda do mercado, tanto como meio de transporte quanto como ferramenta de trabalho para milhões de brasileiros. Embora o setor continue otimista em relação ao segundo semestre, ainda precisa estar atento à conjuntura macroeconômica, especialmente ao impacto dos juros e da inflação.” De acordo com o relatório mensal da associação, as vendas de motocicletas no Brasil nos primeiros seis meses deste ano totalizaram 1.029.546 unidades, um aumento de 10,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre elas, o número de motocicletas novas registradas em junho foi de 179.407, um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas uma queda de 7,2% em relação a maio. Nos 20 dias úteis de junho, a média diária de vendas de motocicletas foi de 8.970 unidades.
Notícias econômicas: Ministério da Fazenda do Brasil eleva previsão de crescimento do PIB em 2025 para 2,5%
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou recentemente sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025 de 2,4% para 2,5%. Essa avaliação não leva em consideração o possível impacto da tarifa de 50% dos EUA sobre as exportações brasileiras. A Secretaria afirmou que o aumento se deve principalmente à forte resiliência do mercado de trabalho. De acordo com estatísticas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, o menor nível no mesmo período desde o início da série em 2012. A projeção acima consta no Boletim Macroeconômico publicado bimestralmente pelo Ministério da Fazenda. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda destacou que, apesar do atual ambiente de juros básicos elevados no Brasil, o consumo das famílias teve um desempenho melhor do que o esperado anteriormente. A Secretaria acrescentou: “As expectativas de crescimento no setor agrícola também foram elevadas, refletindo principalmente a revisão para cima das estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para a produção de milho, café, algodão e arroz em 2025.”